Com Itasat
O candidato ao Governo de Minas, Carlos Viana (PL), admitiu em sabatina ao portal G1, nesta terça-feira (23), que sua candidatura foi "plano B" do presidente Jair Bolsonaro (PL) para ter um palanque no estado. O "plano A" seria garantir apoio do atual governador e candidato à reeleição Romeu Zema (Novo), que não bateu o martelo para contar com o PL em sua chapa.
A candidatura de Carlos Viana ao Governo de Minas foi confirmada no dia 2 de agosto, 13 dias após a convenção do partido. Ele conta, além do PL, com o PRTB e Republicanos em sua chapa.
"Tenho muita tranquilidade em dizer que sim", respondeu, ao ser questionado se sua candidatura teria sido um plano B.
"Quando o presidente me fez o convite para vir ao PL, ficou claro que a intenção era unir a direita em Minas. Estamos em duas laterais que, infelizmente, não colaboram. O ideal é que a direita se unisse em torno de um nome único, mas o partido do governador não quis apoio", afirmou.
Ainda segundo Viana, Zema virou as costas para Bolsonaro e "não quis apoio do presidente".
"Sou testemunha da quantidade de vezes que o governador foi recebido no Palácio do Planalto. As dívidas de Minas, de R$ 460 bilhões, das quais R$ 120 bilhões são com o Tesouro, não foram cobradas por conta do apoio político ao estado", afirmou.
Com 6% das intenções de voto em pesquisa Genial/Quaest divulgada no dia 12 de agosto, o senador afirmou que tem 40 dias para mostrar porque é candidato ao governo.
"Quando tenho meu nome associado junto ao presidente, chego a 20%", afirma ele, que projeta um segundo turno diferente do confronto entre Romeu Zema e Alexandre Kalil, conforme demonstrado nas pesquisas eleitorais.