Com Itasat
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, fez um pronunciamento ao vivo na televisão do país para dar informações sobre a tentativa de assassinato de Cristina Kirchner, vice-presidente, na noite desta quinta-feira (1). Cristina saía de dentro de um carro em frente à sua casa, no bairro nobre da Recoleta, em Buenos Aires, quando foi vítima do atentado.
"Cristina continua viva porque, por um motivo ainda não confirmado tecnicamente, a arma que tinha cinco balas não disparou apesar de ter sido acionada", disse.
Alberto Fernández manifestou o “forte repúdio”. "Somos obrigados a recuperar a convivência democrática que foi quebrada pelo discurso de ódio que se espalhou por diferentes espaços políticos, judiciais e midiáticos da sociedade argentina. Podemos discordar, podemos ter divergências profundas, mas em uma sociedade democrática o discurso de ódio não pode ocorrer porque gera violência e não há possibilidade de coexistência de violência com democracia"
Ele ainda decretou ao feriado nacional para esta sexta-feira (2). "Decidi declarar amanhã feriado nacional para que, em paz e harmonia, o povo argentino possa se expressar em defesa da vida, da democracia e em solidariedade".
O homem que atacou Kirchner usava uma pistola automática Bersa calibre 32, confirmaram fontes da investigação ao jornal Clarín.