Pezzolano descarta comparação do seu trabalho com Felipão, Dorival e Abel Ferreira

Com Itasat

O primeiro trabalho do técnico Paulo Pezzolano no Brasil chama a atenção. O uruguaio, que chegou ao Cruzeiro em janeiro deste ano, colocou sua equipe na liderança isolada da Série B do Campeonato Brasileiro e mostra estilo de trabalho já comparado a de outros treinadores de sucesso no país.

Após a vitória celeste por 1 a 0 em cima do Operário, pela 29ª rodada da Série B, Pezzolano foi perguntado se seu trabalho poderia ser comparado nesta temporada aos de Abel Ferreira, treinador do Palmeiras, e Felipão, que comanda o Athletico-PR.

"Sei que a carreira de treinador ainda não comecei. Sinceramente, ainda não comecei. Começam com 43, 45 anos. Sigo pegando experiência, dia a dia, com os jogadores. Se Deus quiser, algum dia, chegarei à altura deles. Para chegar a altura deles, tenho que trabalhar muito. Vamos por um bom caminho, seguir trabalhando", comentou.

Perto do jogo de número 50 no comando do Cruzeiro, Pezzolano foi escolhido para comandar o clube pelos dirigentes Pedro Martins (diretor de futebol) e Paulo André (espécie de gestor do futebol do grupo de Ronaldo Fenômeno). O treinador levou o Cruzeiro à final do Campeonato Mineiro deste ano, além de ser oitavo-finalista da Copa do Brasil.

"Sou um treinador que está no primeiro ano no Brasil e estou pensando sempre em melhorar. Você nomeou treinadores espetaculares aí, que já ganharam tudo. Cada um que você nomeou, ganhou quase todo. É uma honra você me nomear com eles, mas eu tenho que seguir demonstrando muito ainda. Sigo me preparando muito, demonstrando muito. Ainda restam nove jogos, depois o próximo ano", disse.