Com BHAZ
O vereador de Belo Horizonte Léo Burguês (União Brasil) foi indiciado por crimes de peculato e corrupção, entre vários outros. A Polícia Civil concluiu o inquérito na última semana após uma investigação que se iniciou em 2019.
De acordo com a corporação, o parlamentar e outras seis pessoas foram indiciadas pelos “crimes de peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, advocacia administrativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa”. O inquérito foi encaminhado à Justiça.
O BHAZ procurou o vereador e aguarda retorno.
'Operação Câmara Secreta’
No dia 25 de agosto de 2020, a Polícia Civil informou que investigava desde o ano anterior o envolvimento de Léo Burguês em um esquema criminoso de “rachadinha”, contratação de funcionários fantasmas e corrupção.
À época, o delegado Marcus Vinícius Lobo Leite, chefe da 1ª Draco (Delegacia de Repressão a Organizações Criminosas), informou que assessores que trabalhavam na CMBH (Câmara Municipal de Belo Horizonte) também eram investigados.
Naquela data, a corporação cumpriu 19 mandados de busca e apreensão no gabinete do vereador e em outros pontos em vários bairros de Belo Horizonte e região metropolitana. Os policiais recolheram computadores, pen drives, documentos e outras mídias.
Ainda na ocasião, Léo Burguês disse ter recebido “com surpresa” a visita de policiais civis na casa dele e na Câmara. “Não posso me manifestar sobre o motivo, por ainda ser desconhecido para mim e meus advogados”, dizia o comunicado.