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Igualdade

Após aumento de judiciário e da segurança, educadores pedem tratamento 'igualitário'

Servidores pedem um tratamento igualitário por parte do governo

11/02/2020 15h29
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Os projetos que aumentam salários de categorias do Poder Judiciário e da área de segurança pública em Minas foram aprovados na manhã desta terça-feira pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa (ALMG). Com fortes protestos, os servidores da educação, que entraram em greve também nesta terça-feira, pedem um tratamento igualitário por parte do governo.

A coordenadora-geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Denise Romano, ressalta que eles têm o pior pagamento dos servidores públicos estaduais. “Queremos que o governo tenha um tratamento isonômico com as categorias e não faça política de diferenciação dos profissionais” afirma ela, que, junto a outros trabalhadores, esteve na Casa.

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Enquanto os grevistas gritavam “respeita a educação”, o deputado Coronel Sandro (PSL), vice-presidente da Comissão de Educação, passou pelo salão gritando “vai trabalhar”.

Diante da resposta, Denise afirma que o sindicato não foi à Assembleia fazer qualquer tipo de disputa e que quer apenas defender a pauta da educação. “Vou deixar para que as pessoas concluam diante do que viram aqui. Temos uma categoria em greve, temos responsabilidade com os dois milhões de alunos que vão ficar sem aula. Não estamos aqui para brincar ou fazer provocações”, diz.

Os projetos que aumentam salários dos servidores do judiciário e da segurança foram considerados constitucionais e serão analisados por outras comissões até chegar ao plenário. O projeto de segurança pública passa ainda nesta terça-feira pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária e tem expectativa de ser aprovado em 1º turno na manhã desta quarta-feira.