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NA ALMG

Servidores acompanham análise de projeto de reajuste da segurança pública MG

Galerias da ALMG estão lotadas para aguardar a votação do projeto de lei que garante a recomposição salarial dos servidores da segurança pública

18/02/2020 10h46
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A movimentação de servidores da segurança e da educação é intensa na manhã desta terça-feira (18), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Dezenas de pessoas lotam as galerias do plenário para aguardar a votação do projeto de lei que garante a recomposição salarial dos servidores da segurança pública. O texto está na pauta da sessão extraordinária que tem início às 10h, também constando na sessão ordinária das 14h e em outra extraordinária às 18h.

Diante da quantidade de pessoas, os policiais legislativos da ALMG fazem a vistoria de quem pretende acompanhar a votação em plenário. As portas da galeria abriram às 9h30 e os servidores de ambas as categorias seguem na fila. Por motivo de segurança, a ALMG dividiu a galeria e os servidores da segurança e da educação estão em espaços distintos. Há um espaço vazio entre as duas categorias, igual ao modelo adotado em partidas de futebol.

Há também viaturas da Polícia Militar na Praça da Assembleia. Na semana passada, a votação do projeto na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) elevou o clima entre os servidores, que lotaram a ALMG e gritavam palavras de ordem uns contra os outros.

Na última semana, o governador Romeu Zema (Novo) enviou um projeto de lei que recompõe as perdas inflacionárias dos servidores da segurança pública. O índice chega a 41,7% até 2022. Pelo acordo firmado, 13% serão dados em julho deste ano, 12% em setembro de 2021 e outros 12% em setembro de 2022. Os últimos dois índices são aplicados já em cima do valor reajustado pela primeira parcela.

Emenda

Na semana passada, uma emenda apresentada pela deputada Beatriz Cerqueira (PT) causou polêmica. A parlamentar protocolou uma medida que estendia para todo o funcionalismo público de Minas os mesmos índices da segurança pública. O texto foi derrotado na FFO, mas a legisladora já sinalizou que pretende reapresentá-la na discussão desta terça-feira.