A presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) publicou no Twitter nesta quarta-feira que serão promovidas manifestações "pela democracia e pelos direitos do povo" como forma de enfrentar o que classificou como "escalada autoritária do governo Bolsonaro".
Marcados para 8, 14 e 18 de março, os protestos contra o governo devem concorrer com a manifestação de 15 de março, convocada por bolsonaristas para defender o governo e criticar o Congresso Nacional. Segundo a petista, os atos contra a atual administração "serão importantes para mostrar indignação.
A deputada disse que está marcada para terça-feira (3) uma reunião entre partidos de oposição, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e "entidades dos movimentos sociais e líderes políticos de outros partidos que tenham compromisso com a democracia". O encontro deve ser realizado em Brasília.
A declaração foi dada após o presidente Jair Bolsonaro compartilhar um vídeo em que exibe a facada que levou em Juiz de Fora, na Zona da Mata, em setembro de 2018, para dizer que ele "quase morreu" para defender o país e que agora precisa "que as pessoas vão às ruas para defendê-lo". A mensagem que acompanha o vídeo afirma: "- 15 de março/Gen Heleno/Cap Bolsonaro/O Brasil é nosso, não dos políticos de sempre".
Mais cedo, o presidente respondeu no Twitter às manifestações contrárias à divulgação do vídeo afirmando se tratar de "troca de mensagens de cunho pessoal, de forma reservada". "Qualquer ilação fora desse contexto são tentativas rasteiras de tumultuar a República", afirmou.