Por Itasat
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), anunciou na tarde desta quinta-feira a informação antecipada pela Folha de que os ônibus que saem ou passam por Lagoa Santa, na Região Metropolitana, serão impedidos de entrar na capital mineira a partir de segunda-feira (6). O motivo é o afrouxamento das regras de isolamento do município que fica a 37 km BH e tem 67 mil habitantes.
“Lagoa Santa virou um balneário de férias irresponsável. O prefeito [Rogério Avelar, do Cidadania] foi avisado, conversei com ele. Conversei com o governador [Romeu Zema, do Novo] hoje (02) e disse ‘governador, os hospitais que estamos fazendo, tanto o senhor no Expominas como eu no Mineirão, não dão para atender a festança que está sendo feita em Lagoa Santa’. Então, não venha contaminar quem não quer ser contaminado”, afirmou Kalil à TV Alterosa.
A princípio, o prefeito Kalil havia anunciado que esta medida se daria também para ônibus saindo de Sete Lagoas em virtude das medidas tomadas pelo prefeito da cidade Duílio de Castro, porém o prefeito voltou atrás em seu decreto e o revogou. Diante do anúncio da modificação das medidas tomadas em Sete Lagoas, Kalil imediatamente cancelou a medida que se daria também para Sete Lagoas e mantendo o bloqueio somente para Lagoa Santa.
Lagoa Santa não tem caso confirmado de covid-19. O prefeito, Rogério Avelar, proibiu aglomerações em academias, feiras, shoppings e atividades esportivas, mas permitiu o funcionamento do comércio com algumas medidas sanitárias.
Ele defendeu esse posicionamento. “As medidas sanitárias estão cumprindo o seu papel. Não existe aglomeração de pessoas, seja nos supermercados ou no estabelecimento da esquina. Todos os comerciantes e funcionários têm atuado como agente de combate ao coronavírus na cidade. A cidade está sob controle”, afirmou.