Por Itasat
Nome forte do partido Novo, o banqueiro João Amoêdo, candidato derrotado na eleição presidencial de 2018, disse que o governador de Minas, Romeu Zema (NOVO), é um dos expoentes da sigla com potencial para concorrer, inclusive, à Presidência da República em 2022. No entanto, o ex-presidente do partido destacou que o governador ainda tem um longo trabalho a ser feito em Minas Gerais.
“O Zema hoje é um dos expoentes do partido, por toda posição que tem e, principalmente, pelo trabalho que tem feito”, elogiou Amoêdo, que também gostaria de ter o ex-ministro Sergio Moro filiado ao partido.
Sobre a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, Amoêdo elogiou as medidas econômicas do governo federal, mas criticou a postura do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“O que está indo muito mal desde o início é a atuação do presidente da República. Já no início do processo ele minimizou o impacto do coronavírus. Disse que era apenas uma gripe, deu péssimos exemplos em dissonância com a OMS e mesmo com o que recomendava o Ministério da Saúde. Foi às ruas. Na sequência participou de manifestações onde o tema era a volta do AI-5, intervenção militar e ataque às instituições”, disse.
Amoêdo lamentou as saídas dos ministros Sergio Moro e Luiz Henrique Mandetta e avalia que Bolsonaro pode não concluir o seu mandato, muito ‘provavelmente por impeachment’.
“Eu não tenho dúvidas de que o Congresso e a população brasileira e os demais dirigentes políticos, por todo cenário que nós temos, estariam abertos para um diálogo".
Amoêdo também falou sobre as pautas defendidas pelo NOVO, sobre o impacto da pandemia na urgência da aprovação de reformas, sobre a saída do ministro Ricardo Salles que foi expulso da sigla e sobre saída do vice-governador de Minas, Paulo Brant, que escolheu deixar a legenda.