Por Itasat
Presidente mais vencedor da história do Atlético, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), não tem acompanhado muito o clube do coração recentemente. Em entrevista, o ex-mandatário alvinegro falou sobre o combate ao novo coronavírus na capital mineira, mas foi questionado também sobre os investimentos no Galo neste ano.
Kalil afirmou que vem se preocupando mais com os problemas da cidade frente à covid-19 e que está “por fora” das notícias do Atlético.
“Eu estou muito por fora de Atlético. Estou fazendo questão de ficar por fora. Isso já me trouxe muito desgaste, estou vivendo isso tudo que você me entrevistou (trabalhos na prefeitura no combate à covid-19) e seria muito fútil da minha parte falar de Atlético em um momento tão difícil da minha vida”, declarou.
Em 2020, o Atlético passou a contar com ajuda financeira da construtora MRV e do banco BMG para contratar o técnico Jorge Sampaoli e trazer reforços para o time, como o atacante Marrony e os volantes Léo Sena e Alan Franco – o atacante Keno foi contratado com recursos do clube. Além disso, o Galo trouxe o diretor de futebol Alexandre Mattos em um ambicioso projeto para montar uma equipe competitiva visando à inauguração da Arena MRV e à conquista de títulos importantes.
Kalil evitou comentar sobre os investimentos feitos na gestão de Sérgio Sette Câmara – com quem o prefeito não tem muita afinidade. “Na última eleição nem fui votar. Não quero mexer com coisa sem importância enquanto estou cuidando de vida humana. Então, quando estou cuidando de vida humana, tudo passa a ser muito fútil pra mim”, frisou.
Na última segunda-feira (29), Kalil retrocedeu na flexibilização social e determinou o fechamento de serviços não essenciais em Belo Horizonte com base na comissão de enfrentamento da covid-19 da prefeitura. A ocupação dos leitos de UTI da capital para a doença (atualmente em 87%) é a maior preocupação de Kalil. Por isso, a prefeitura abrirá novas vagas nos próximos dias.