Por Itasat
O presidente do Cruzeiro, Sergio Santos Rodrigues, concedeu entrevista exclusiva aos sócios Diamantes do clube nesta sexta-feira. No diálogo, o mandatário foi questionado sobre o pagamento de dívidas deste ano e respondeu que elas estão "mapeadas".
"Tem uma particularidade: a gente não tem com obter certeza de quando vão vencer algumas. Porque quando a gente não tem mais recurso, a Fifa notifica o clube em um dado momento e do de 30 a 90 dias para pagar. A gente sabe o que já tem vencido, mas não sabe quando será o vencimento", destacou.
De certo, o Cruzeiro tem duas dívidas com datas já estipuladas, com vencimentos que somam cerca de R$ 14 milhões. A primeira delas é referente ao atleta Rafael Sóbis, contratado no ano de 2016. O débito, no valor de 2,3 milhões de dólares (aproximadamente R$ 11,8 milhões) precisa ser quitado até 15 de julho.
A segunda é quanto à negociação envolvendo o atacante Pedro Rocha, no ano passado. O Cruzeiro precisa pagar 395 mil euros (aproximadamente R$ 2,3 milhões) até 6 de agosto.
Para quitar os débitos, Sergio Rodrigues diz que o Cruzeiro trabalha com opções de mercado, como venda de jogadores da base patrocínios e empresários que possam emprestar dinheiro para o clube e receber futuramente. "São os três caminhos que estamos seguindo", avalia.
Contratações
O presidente também foi questionado sobre a possibilidade de contratar nomes conhecidos da torcida, como os atacantes Kléber Gladiador e Wagner. O último admitiu em entrevista na quarta-feira que tem desejo de retornar e que aceitaria salário de R$ 1 mil.
"Esses jogadores todos tem identificação com o Cruzeiro, claro que a torcida quer de volta. Mas eu sempre deixo claro que aqui no Cruzeiro as coisas são técnicas. Então todos os nomes que chegam são submetidos à analise de desempenho, à diretoria técnica, ao (técnico) Enderson Moreira, ao (diretor de futebol) Drubscky. Eles fazem a análise e tomam a decisão correta. Eu falo que minha decisão é só a final, financeira, se adequa ou não", diz.