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Coronavírus

Comitê avalia prós e contras da proposta de abrir o comércio de BH por quatro dias

Nova reunião está prevista para quarta-feira (8)

06/07/2020 10h49
Por:

Por Itasat

O Comitê de Enfrentamento à Covid-19 analisa a proposta de reabrir o comércio em apenas quatro dos três dias da semana, apresentada pelo setor na semana passada em reunião na Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).  Um novo encontro com os comerciantes está prevista para a próxima quarta-feira (8). 

Integrante do comitê da PBH, o infectologista Estevão Urbano diz que a proposta é bem-vinda e está sendo avaliada. “Agora, não existe nenhuma ciência no mundo inteiro sobre qual o melhor momento da flexibilização ou como flexibilizar. Então, é uma proposta que será olhada com carinho, mas ela tem os méritos e as desvantagens de várias outras propostas. Temos que equilibrar, colocar na balança e depois avaliar o que é melhor para Belo Horizonte”, disse. 

No sentido contrário da alternativa apresentada pelo comércio, o Conselho Municipal de Saúde recomendou à PBH lockdown imediato. O ponto de maior atenção na capital ainda é o crescimento sistemático da ocupação de leitos, em especial de UTI para covid-19, que está em 87% . O índice de enfermarias para covid-19 teve uma leve queda, mudando de 69% na semana anterior para os atuais 67%. 

De acordo com a PBH, a ampliação de leitos de internação para covid-19 supera 500% de março até agora. Sob a gestão do SUS-BH, são 1.237 leitos, sendo 902 de enfermaria e 335 para UTI. Em março, eram 196 leitos covid: 82 de UTI e 114 de enfermaria. Mesmo assim, a taxa de ocupação continua elevada. 

“O que explica o índice de ocupação muito alto e uma saturação muito grande do sistema é exatamente o maior números de casos que nós começamos a ter em Belo Horizonte e região metropolitana a partir do mês junho. Essa demanda vem  aumentando e, por mais que você abra mais leitos, o número de casos muito grande remete a uma saturação do sistema”, disse. 

Estevão Urbano diz que é díficil prever quando será o pico da doença na capital, mas reconhece que pode ocorrer mesmo em julho. “Importante saber que este mês será de muita luta para a população de Belo Horizonte, pois podemos estar chegando no pico em Belo Horizonte e região metropolitana nas próximas semanas”, alertou.