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Presidente da ALMG diz que reforma da previdência de MG deve ser aprovada até o fim do ano

Agostinho Patrus declarou que para iniciar a votação, a Casa tem ouvido representantes de outros Estados que já passaram por esse processo

13/07/2020 14h24
Por:

Por Itasat

O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Agostinho Patrus, do PV, acredita que a reforma da previdência dos servidores do Estado enviada a Casa pelo governador Romeu Zema, do Novo, deve ser votada até o fim do ano. 

A declaração foi dada durante entrevista ao apresentador Eduardo Costa, no programa Chamada Geral, da Rádio Itatiaia, desta segunda-feira (13). O parlamentar declarou que para iniciar a votação, a Casa tem ouvido representantes de outros Estados que já passaram por esse processo. 

“Vai votar. Estamos discutindo durante a semana. Hoje pela manhã fizemos um seminário ouvindo os técnicos de Brasília, que assessoraram o relator da reforma em Brasília. Ouvimos também uma deputada da Bahia. É importante lembrar que a reforma da Bahia é menos punitiva ao servidor. Também ouvimos um deputado do Rio Grande do Sul, onde ocorreu uma reforma muito dura. Com percentuais que vão de 7% até 22% de taxação sobre os salários dos servidor”, explicou o deputado.

Agostinho Patrus diz ainda que os deputados estaduais estão ouvindo também membros do governo Zema e dos servidores do Estado para chegar a uma medida que seja boa para ambos os lados.  

“Agora, junto com os deputados, em audiência pública, vou receber aqui o secretário de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais, Otto Levy, e o secretário de governo, Igor Eto. A partir de amanhã vamos ouvir quase 40 sindicatos e associações representativas dos servidores para que eles possam trazer suas sugestões e críticas”, revelou.

O presidente da ALMG frisou ainda que, além de chegar a um bom acordo para ambos os lados, é importante pensar no funcionário público. 

“O importante é encontrarmos o caminho. É importante não acabar com a vida do servidor, que deu a vida pelo Estado. É importante não acabar com a vida também de quem foi aprovado no concurso e que pagou 25 anos de contribuição ao Estado. Quando acontece um acidente de carro aqui na região metropolitana, a vítima quer ser atendida no pronto socorro. Lá, estão médicos, enfermeiros e auxiliares de enfermagem que são funcionários do Estado. Muitas crianças e jovens estudam em escolas estaduais espalhadas por Minas Gerais. É importante lembrar ainda que as forças de segurança e os bombeiros, que tanto nos honraram nessa luta de Brumadinho, também são servidores estaduais. São pessoas que dedicam sua trajetória ao atendimento ao próximo e nós temos que chegar a um meio termo nessa discussão. Nós sabemos que a situação do Estado é muito crítica. Sabemos que não adianta o servidor ter muitas garantias, mas não conseguir ter a aposentadoria no futuro. Não adianta ter muitas garantias também, mas não conseguir nem receber o salário em dia. Ao mesmo tempo, não é possível que a gente puna de maneira significativa o servidor que está na ativa. Eu acho que é importante nós discutimos um período de transição que seja justo. Mais importante, muitas vezes, que a alíquota que eu sei que pesa no bolso do servidor público é a certeza de que durante o jogo as regras não se modifiquem de modo a prejudicar e muito a vida das pessoas”, explicou o presidente da ALMG.