Por Itasat
Após reunião com entidades representantes do comércio de Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) declarou na tarde desta quinta-feira (30), que não há uma data para a reabertura do setor. Portanto, seguem em funcionamento na capital mineira apenas serviços essenciais.
O encontro entre o Executivo e os 12 representantes dos comerciantes da capital mineira durou duas horas. Apesar de não liberar a reabertura, Kalil tomou decisões importantes em relação ao setor. Entre as medidas adotadas está a de que a PBH deve autorizar a reabertura ao mesmo tempo de todos os setores que permanecem fechados.
Outro aspecto anunciado se refere à interdição de ruas e quarteirões próximos a bares e restaurantes para que esses estabelecimentos tenham mais espaços para espalhar as mesas quando a reabertura for permitida. Antes, a expectativa era de que 50 ruas e quarterões seriam interditados. Agora, esse número subiu para 70.
Questionado sobre a data de reabertura, o prefeito disse não ser astrólogo e afirmou estar acompanhando os dados da covid-19 em Belo Horizonte.
Entenda
Alguns setores econômicos da capital, como bares, restaurantes e academias, estão desde março com as portas fechadas devido a pandemia do novo coronavírus (covid-19).
O risco de transmissão devido a aglomeração que esses setor pode vir a gerar é usado como o argumento para prefeitura manter as portas fechadas desses empreendimentos até o momento.
Os representantes de bares e restaurantes da capital chegaram a conseguir no dia 20 de julho que o Tribunal de Justiça de Minas determinasse a abertura do setor na capital. A decisão da 3ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública Municipal da Comarca da capital foi o resultado de um Mandado de Segurança coletivo impetrado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), pedindo a volta das atividades normais desses estabelecimentos.
Dois dias depois, o desembargador Gilson Soares Lemes suspendeu a liminar que determina a reabertura dos bares e restaurantes. o magistrado alegou justamente que o responsável pelas medidas durante a pandemia é o poder municipal.