Por Itasat
Aliviado e esperançoso. É assim que o clínico geral André Ribeiro, de 30 anos, se sente após receber a Coronavac, a vacina desenvolvida contra o novo coronavírus pelo laboratório chinês Sinovac Biotech em parceria com Instituto Butantan.
Recém formado em medicina para atuar no enfrentamento a covid-19, André foi o primeiro voluntário de Belo Horizonte a se apresentar no Centro de Saúde Jardim Montanhês, na região Noroeste da capital.
Mesmo ainda na fase de testes, o médico acredita que a experiência em humanos já é um grande passo para colocar fim a doença, que abalou o mundo.
“O número de pessoas testadas pela vacina é desenvolvido em conjunto pela empresa farmacêutica chinesa e com o Instituto Butantan. A minha expectativa em relação a vacina é a melhor possível. Com esse projeto, espero que possa resolver esse flagelo que está acometendo a saúde e a econômico-financeira. Espero que tenham sucesso para que a gente possa voltar a comer nosso pão de queijo e tomar o nosso café, além de volta aos bares da capital. Espero também que mesmo com a vacina em desenvolvimento, as pessoas sigam usando a máscara e fazendo o isolamento social para que tudo isso passe rápido”, afirmou.
O sinal verde para os testes dessa terceira fase da vacina foi dado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa no último dia 3 de julho. O estudo conta com 9 mil participantes cadastrados em 12 centros de pesquisa pelo país, incluindo a UFMG. Em Minas, o grupo reúne 852 pessoas.
O Instituto Butantan já se prepara para produzir mais de 100 milhões de doses.