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149 óbitos

Secretário de Saúde diz que recorde de mortes representa unificação de dados da covid-19 em Minas

Segundo ele, até o fim de semana é provável que a sincronização com o Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) esteja completa e, com isso, os dados estarão ainda mais confiáveis

05/08/2020 04h39
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Por Itasat

O secretário estadual de Saúde Carlos Eduardo Amaral disse, em entrevista coletiva virtual, que as 149 mortes registradas em 24 horas incluídas no boletim desta terça-feira representam a unificação das informações repassadas pelas prefeituras ao Ministério da Saúde.

Segundo ele, até o fim de semana é provável que a sincronização com o Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) esteja completa e, com isso, os dados estarão ainda mais confiáveis.

Amaral afirma que o crescimento expressivo do número de casos da covid-19 ficou para trás em Minas. No entanto, ele destacou que isso não significa que as medidas de prevenção, como o uso de máscaras e a higiene devem ser abandonadas.

“Nós estamos conseguindo dia após dia bater as nossas metas de programação. Parece, efetivamente, que estamos num platô, com uma tendência de desaceleração no futuro. Isso para nós é muito importante porque, pelo menos, mostra que a tendência de crescimento e de aumento exponencial de casos foi abolida no estado”, disse.

De acordo com o secretário, nem todas as cidades mineiras, inclusive as de pequeno porte, terão abertura de leitos de UTI por causa da covid-19. Ele afirma que o SUS tem um sistema de “drenagem” de pacientes para os hospitais de referência e, nesse contexto, essa rede se mantém também durante a pandemia.

“O que o estado fez foi uma ampliação de leitos importante em Minas Gerais. Nós partimos de 2.072 leitos em fevereiro e, hoje, já temos 3.705 leitos em todo o estado”, relatou.