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Vagas de UTI da rede privada vão entrar para a conta da ocupação de leitos em BH, diz secretário

A justificativa é que quase da metade da população tem plano de saúde e, portanto, não usaria a rede pública em caso de complicações por causa da doença

05/08/2020 04h42
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Por Itasat

A partir desta quarta-feira (5), a Prefeitura de Belo Horizonte vai mudar a forma de contar os leitos disponíveis para atender pacientes com a covid-19 na cidade. Além dos públicos, os da rede privada entrarão na soma, o que jogará o número de vagas de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da doença para perto de 700 na cidade.

A justificativa do secretário municipal Saúde, Jackson Machado Pinto, é uma pesquisa da Agência Nacional de Saúde (ANS) que aponta que 48,8% da população de BH tem plano de saúde e, portanto, não usaria a rede pública em caso de complicações por causa do novo coronavírus.

O secretário diz que a administração municipal colheu informações de 19 hospitais particulares para a possibilidade de aluguel de leitos e que a ocupação da UTI de covid-19 neles é de 73%.

De acordo com boletim divulgado pela prefeitura nessa segunda-feira (3), a taxa de ocupação de leitos públicos de UTI é de 83,8% e a de enfermaria de 67,1%. Pelas regras anunciadas na semana passada, para começar a flexibilização a ocupação dos leitos de terapia intensiva precisaria ser inferior a 70%.