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Na pandemia

Senado aprova 'Revalida Emergencial' para aumentar número de médicos no combate à covid-19

Medida não foi bem vista pela entidade que representa os profissionais em Minas

08/08/2020 03h47
Por:

Por Itasat

O Senado aprovou um 'Revalida Emergencial' para aumentar o número de médicos no combate à covid-19 no país. Mas a medida não foi bem vista pela entidade que representa os profissionais em Minas.

A Presidente do Conselho Regional de Medicina, Cibele Alves Carvalho, critica o projeto que tramita no Congresso Nacional e que flexibiliza o revalida para médicos formados no exterior e possam atuar no Brasil.

Segundo ela, é preciso que o revalida seja rigoroso porque os médicos terão que estar preparados para um atendimento da covid-19. 

De acordo com a presidente do Conselho Regional de Medicina, esse projeto é político por causa das eleições. “Somos 35 mil médicos formados hoje no Brasil. Falar que o Brasil precisa de mais médicos é uma falácia dos nossos políticos. É uma falácia desses deputados que querem trazer o revalida de forma facilitada para o nosso país”, afirmou.

Para Cibele, a saúde pública do Brasil precisa de profissionais especializados. “O que nós precisamos é de médicos bem formados, com boas escolas. Trazer médicos brasileiros formados no exterior ou mesmo estrangeiros formados no exterior com a desculpa de que esses médicos irão atender em lugares mais longínquos é uma falácia. Nós não temos essa certeza. De que adianta um médico ir para os lugares mais longínquos sem qualquer tipo de estrutura, de medicamentos e de uma equipe?”, questionou. 

A presidente do Conselho Regional de Medicina acredita que o revalida é só uma forma das autoridades mostrarem que se preocupam sem realmente tomar as medidas necessárias. “A gente tem que parar com essa história de que porque o paciente é atendido pelo Sistema Único de Saúde que a medicina tem que ser de qualquer jeito. Só para falar que tem atendimento? Não, as pessoas precisam de um atendimento digno e é isso que os políticos precisam fazer”, afirmou.