Por Itasat
A Região Metropolitana de Belo Horizonte deve avançar da onda vermelha para a amarela no Minas Consciente, programa que orienta municípios quanto à reabertura do comércio. Nesta quarta-feira, haverá reunião entre prefeitos e o representantes do governo estadual para tratar do tema. A informação foi confirmada, em entrevista, pelo secretário-geral de Minas, Mateus Simões.
"Há expectativa de que a reunião sinalize possibilidades de alterações que possam permitir à região metropolitana manter as atividades minimamente em funcionamento. Acredito que vamos conseguir garantir que não haja prejuízo ainda maior para os comerciantes, mas com segurança para a população”, explica.
Para a região Central de Minas, o Minas Consciente prevê, atualmente, apenas o funcionamento dos serviços essenciais. Com isso, cidades que aderiram ao programa não podem flexibilizar a abertura do comércio. Por causa disso, municípios chegaram a solicitar a saída do programa. Principalmente após a reabertura de Belo Horizonte, que segue plano próprio de reabertura. O prefeito da capital mineira, Alexandre Kalil (PSD), rechaçou a possibilidade de aderir ao Minas Consciente.
Segundo Simões, "o estado trabalha com a possibilidade de incluir leitos da rede privada na conta global, junto aos do SUS, para aumentar a oferta de vagas em hospitais para a população, o que possibilitaria maior segurança para reabertura do comércio”.
Conforme Simões, a região Central apresenta “melhora considerável" da ocupação de leitos, mas ainda está acima da média do restante do estado. “Estou confiante de que vamos conseguir interromper esse ciclo de prejuízos ao comércio que vem sendo enfrentado na região metropolitana ao longo das últimas semanas e meses”, analisa.
Nesta terça-feira (11), a Secretaria de Saúde informou que vai repassar quase R$ 3 milhões para municípios com população vulnerável em aglomerados. “As prefeituras que têm esse problema de forma mais aguda já estão sendo procuradas pela Secretaria de Saúde que está disponibilizando essa ajuda para custear o isolamento em hospedagem separada”, completa Simões.