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Coronavírus

São Paulo tem alta na média de mortes pela covid-19, mas Doria garante vacina, mesmo sem apoio do governo

"O que eu posso garantir é que os brasileiros que residem em São Paulo não vão ficar sem a vacina", disse Doria durante entrevista coletiva

22/09/2020 11h09
Por:

Por Itasat

Após cinco semanas de queda consecutiva na média diária de mortes por covid-19, o Estado de São Paulo viu esse cenário ser interrompido. A média diária de mortes na última semana epidemiológica no Estado de São Paulo, encerrada no dia 19, foi de 194, alta de 8% em relação à semana anterior. No entanto, na comparação com os últimos 14 dias, ainda há ligeira queda, de 1%.

Nas últimas semanas, o governo do Estado vinha divulgando os dados e o cenário mostrava uma redução ao longo do tempo na média diária de mortes nas semanas epidemiológicas: 252 óbitos na semana 33, depois 230 (semana 34), 222 (semana 35), 196 (semana 36) e 179 (semana 37).

Membros do Centro de Contingência Contra a Covid-19 demonstraram preocupação com a interrupção dessa queda, mas afirmaram que ainda estão avaliando se ela teria relação com aglomerações vistas no último feriado, de 7 de setembro, em que praias do litoral paulista ficaram cheias. No total, o Estado de São Paulo contabiliza nesta segunda-feira, 21, 937.332 casos confirmados da doença e 33.984 óbitos.

Doria afirmou que o governo do Estado tem um plano estadual alternativo de vacinação contra a covid-19 caso não seja feita a distribuição do imunizante pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, ele disse preferir acreditar em um plano nacional que envolva o Ministério da Saúde. O governo de São Paulo aguarda a liberação de R$ 1,9 bilhão pelo governo federal para ampliar a produção da Coronavac, imunizante em desenvolvimento pelo Instituto Butantan.

 

"O que eu posso garantir é que os brasileiros que residem em São Paulo não vão ficar sem a vacina", disse Doria durante entrevista coletiva. Doria também voltou a defender que a imunização seja compulsória e disse que os cidadãos só poderão ser liberados da vacinação caso apresentem laudo médico contrário. "Se não fizermos a imunização de todos os brasileiros continuaremos a sofrer as consequências da infecção e óbitos como estamos há oito meses no Brasil", completou o tucano.