Por EM
Três cidades mineiras com população entre 200 mil e 300 mil habitantes aparecem entre as 10 melhores posicionadas em relação aos casos confirmados de COVID-19 e aos óbitos decorrentes da doença.
No levantamento semanal realizado pela plataforma Coronavírus Brasil, do Ministério da Saúde, Sete Lagoas e Santa Luzia, ambas localizadas na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e Divinópolis, no Centro-Oeste mineiro, se destacam pelos índices baixos de infestação e mortes nessa faixa populacional.
Poucos casos
Os números mais recentes da plataforma são do último dia 19, e mostram que, em relação ao número de casos confirmados, o estado de Minas Gerais emplacou as três cidades entre as 10 melhores (com menor número de casos). Divinópolis aparece na primeira colocação, com 1.292 casos confirmados. A cidade vem seguida por Viamão, no Rio Grande do Sul, com 1.599 casos; Santa Luzia vem em terceiro, com 1.826 casos; Cabo de Santo Agostinho (PE) tem 1.870 casos confirmados; Castanhal (PA), com 2.210 casos.
Na sexta posição se encontra Sete Lagoas, com 2.361 casos; Cabo Frio (RJ) vem em seguida, com 2.439 casos; Marília (SP) aparece em oitava, com 2.501 casos; São Carlos (SP), com 2.610 positivados; e Indaiatuba fecha a lista, com 2.987 casos positivos.
Poucos óbitos
Em relação aos óbitos provenientes da COVID-19, Sete Lagoas assume a ponta do ranking como a cidade nesta faixa populacional que menos registrou mortes da doença, com 41 casos. Com a mesma quantidade de mortes está Araraquara, em São Paulo. Em seguida estão São Carlos, com 43 registros; Marília, com 45; Divinópolis, com 48; Santa Maria (RS); com 57 óbitos; Chapecó (SC), com 61; Santa Luzia, com 78; São José (SC), com 84; e Foz do Iguaçu, com 85 mortes.
Essa relação entre casos confirmados e mortes é levada em conta para se calcular a taxa de letalidade do coronavírus. Um dos casos negativos desse índice é Castanhal, no Pará. A cidade se encontra entre as 10 cidades com menos casos confirmados, mas já registra 181 óbitos, o que leva a taxa de letalidade no município a 8,2%. Em Sete Lagoas, o índice é de 1,85%, mostrando que a COVID-19 mata quatro vezes mais na cidade paraense do que na mineira.
Outras duas cidades mineiras que aparecem no levantamento dentro desta faixa populacional são Ipatinga, na região do Vale do Aço, e Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. Enquanto que o primeiro município apresenta 8.369 casos confirmados de coronavírus e 172 óbitos, o segundo registrou menos casos positivos, 6.894, porém uma quantidade de mortes superior, 236.
COVID-19 em Sete Lagoas
De acordo com o boletim epidemiológico municipal emitido nesta terça-feira (22), Sete Lagoas registrou 44 novos casos positivos, sendo 20 mulheres e 24 homens, o que eleva o número de contaminados a 2.432. Entre eles, são 74 pessoas em isolamento domiciliar e 2.295 curadas, o que corresponde a 94,3% dos infectados.
A cidade tem hoje 721 pessoas em monitoramento, o menor número desde 15 de julho e 16,7% menor que na terça-feira passada. Os testes com resultado negativo para COVID-19 já somam 8.487 desde o início do monitoramento.
Mais dois óbitos foram registrados nas últimas 24 horas, ambos de pacientes internados no Hospital Nossa Senhora das Graças: um homem de 72 anos e uma mulher de 79 anos. Assim, o total de óbitos decorrentes de complicações da COVID-19 em Sete Lagoas chega hoje a 45, um índice de letalidade de 1,85%.