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Com bactéria

Prefeitura de BH solta mosquitos Aedes aegypti criados em laboratório em método inovador de combate à dengue

Os mosquitos foram soltos em três áreas na região de Venda Nova: Centro de Saúde Copacabana, Jardim Leblon e Piratininga

05/10/2020 13h33Atualizado há 4 anos
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Por Itasat

A Prefeitura de Belo Horizonte fez nessa segunda-feira a soltura de mosquitos Aedes Aegypti portando a bactéria Wolbachia, que ajuda a reduzir a capacidade de transmissão de doenças como dengue, chygungunya e zika. Os mosquitos foram soltos em três áreas na região de Venda Nova: Centro de Saúde Copacabana, Jardim Leblon e Piratininga.

A ação é uma parceria entre a PBH, o Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz. Nesta primeira fase devem ser produzidos cerca de 275 mil mosquitos por semana.

De acordo com o secretário de Saúde de BH, Jackson Machado, o novo método já vem sendo estudado na capital mineira há anos e conta com uma fábrica de mosquitos inovadora.

“Belo Horizonte hoje é o primeiro município do mundo a ser uma fábrica de insetos. A grande característica da administração da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte é se pautar em evidências científicas e essa é bastante contundente, que nos mostra que esse método é ecologicamente correto, não traz riscos para a saúde humana e não usa inseticidas, então a gente espera que nos próximos quatro anos venha ter uma redução muito significativa no número de casos de dengue, zika, chikungunya e eventualmente febre amarela na nossa cidade."

Segundo o secretário, essas regiões foram escolhidas por apresentarem histórico de grande número de casos dessas doenças, mas o objetivo é que o método seja expandido pela capital mineira.

“Nós sabemos que dengue não escolhe uma região para acontecer. Nossa expectativa é que em breve consigamos fazer para a cidade toda.”

O ministro da Saúde, Eduardo Pazzuelo, esteve na solenidade simbólica de liberação dos mosquitos, mas não falou com a imprensa.