Coperlidere
RR MÍDIA 3
pânico

Botões do pânico foram acionados 44 vezes desde que foram instalados nos ônibus de BH

Em novembro de 2018

23/10/2020 09h00
Por:

Por Itasat

Desde que os botões do pânico foram instalados nos ônibus de Belo Horizonte, em novembro de 2018, houve o acionamento desses dispositivos 44 vezes. Segundo a Guarda Municipal, cerca de 2 mil coletivos contam com os botões.

A agente da Guarda Municipal Aline Oliveira explica porque são os motoristas dos coletivos que acionam o botão e não as próprias vítimas. “Essa modalidade de crime não é diferente das demais modalidades cuja mulher é vítima, em que prevaleça a subnotificação em razão do medo, da vergonha da exposição e o fato de um motorista acionar o botão é só mais uma ferramenta de apoio para essa mulher, que tem outras formas dela levar o conhecimento das autoridades.”

Aline explica que, além do botão do pânico, as vítimas podem denunciar casos de importunação sexual pelo telefone central da Guarda Municipal, o 153, através do 190, que é o telefone da Polícia Militar e podem procurar presencialmente a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher. “Lá eles têm um plantão específico para atendimento às vítimas de importunação sexual no transporte coletivo de segunda a sexta-feira para dar mais celeridade e justamente para incentivar essas mulheres a buscarem na esse apoio e não deixaram de denunciar.”

Segundo a agente, a guarda trabalha em conjunto com a Polícia Civil para que os autores do crime de importunação sexual sejam presos. “Só no primeiro ano nós tivemos seis acionamento do botão da sede. Nos seis casos os autores tiveram a prisão ratificada. A gente trabalha conjuntamente com a Polícia Civil para que a gente dê celeridade tanto no atendimento quanto a Polícia Civil na condução dos inquéritos policiais. Todas as ocorrências que chegam nas delegacias é dado o devido tratamento, feito avaliação e esse autor é enquadrado de acordo com crime que foi praticado.”

Ainda de acordo com a guarda, a ideia é expandir esse dispositivo para ônibus metropolitanos que também rodam em Belo Horizonte, mas esta é uma iniciativa que não depende apenas da capital, depende também dos prefeitos de cada cidade ao redor de BH.