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Fundação Renova admite demora na reconstrução de Bento Rodrigues, em Mariana

Presidente da entidade declarou ainda que a água do Rio Doce, que foi contaminada com os rejeitos, já pode ser consumida depois de tratada

24/10/2020 09h26
Por:

Por Itasat

A Fundação Renova admitiu nesta sexta-feira (23), demora na reconstrução da comunidade de Bento Rodrigues, em Mariana, que foi destruída com o rompimento da Barragem de Fundão da Samarco no dia 5 de novembro de 2015. A fundação foi criada em 2016 para ser responsável pelas ações de reparação. 

Nesta sexta-feira, o presidente da Fundação Renova, André de Freitas, concedeu entrevista coletiva online para fazer um balanço do que foi feito até aqui para as comunidades atingidas. 

Segundo ele, já foram destinados R$ 10,1 bilhões nas ações de reparação e compensação. Desse valor, R$ 2,6 bilhões em indenizações para mais de 320 mil pessoas em Minas Gerais e Espírito Santo.

Ainda de acordo com André de Freitas, a água do Rio Doce, que foi contaminada com os rejeitos, já pode ser consumida depois de tratada. Sobre a reconstrução de Bento Rodrigues o presidente da fundação renova admitiu atraso nas obras.

“É muito tempo. É muito tempo. Agora é um processo inédito, né?! A gente está construindo uma cidade inteira, com processo altamente participativo. Só a escolha do terreno com a participação da comunidade, demorou mais de um ano. A gente esperava está com 5 mil pessoas trabalhando nos dois assentamentos principais de Bento Rodrigues e Paracatu. Com as restrições de saúde por causa da covid-19, nós interrompemos a obra por várias semanas. Fomos voltando de pouquinho em pouquinho. Chegamos no montante de pouco mais de um terço da sua força de trabalho que esperava ter”, explica.

Freitas ainda diz que os atingidos estão participando das negociações sobre as reparações, mas não na totalidade. “Eles participam nos reassentamentos. Eles participam também nas comissões de atingidos locais. Eles participam do alto grau do processo. Não conseguimos implementar todos os mecanismos de participação que gostaríamos até agora. Mas temos uma equipe de trabalho muito forte de diálogo no território, onde as nossas equipes estão em contato permanente diferentes com os atingidos para realmente trabalhar com a integralidade deles e apoiar o processo da reparação”, esclareceu.