Por Itasat
O governador de Minas, Romeu Zema, disse nesta segunda-feira que está alinhado com o governo federal em relação a vacina contra a covid-19, mas evitou se posicionar sobre a decisão de Bolsonaro de barrar a vacina chinesa contra a doença. Sobre a polêmica em torno da obrigatoriedade da vacinação no país, Zema defendeu a liberdade de escolha das pessoas, mas disse que nas empresas a vacinação deveria ser obrigatória.
“Vamos seguir aquilo que for definido com o governo federal e ninguém vai ficar sem vacina em Minas. Eu sou de um partido liberal, sou da opinião que quem quiser vacinar deve vacinar, mas sou da opinião também que uma empresa que empregue mil funcionários exija de alguém que trabalhe lá que tenha vacinado porque, caso contrário, ele pode representar um risco para os outros”, disse.
A declaração foi dada após uma reunião com o presidente. Zema deixou um convite para que ele faça novamente uma visita à Minas Gerais. Neste encontro, o governador pontuou as dificuldades financeiras que o estado tem enfrentado, mesmo após a ajuda federal.
Zema cumpriu uma longa agenda no Distrito Federal nesta segunda-feira. O primeiro encontro foi com a equipe do BNDES para tratar da privatização e da venda da Codemig, além da concessão de rodovias e parques estaduais em Minas, com destaque para o Parque do Ibitipoca.
Depois, o governador teve um encontro com o secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, com quem tratou do destino dos ativos federais no estado. Zema também esteve com o presidente da Câmara Federal, o deputado Rodrigo Maia, para tratar do plano de recuperação fiscal e da reforma administrativa.