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Devido aos impostos

Contrabando de cigarro cai durante a pandemia, mas pirataria ainda é alta devido aos impostos

Mesmo com a queda, o mercado brasileiro para a pirataria, principalmente do tabaco, ainda é gigantesco

29/10/2020 13h37
Por:

Por Itasat

O contrabando do cigarro também foi impactado com a pandemia e caiu de 57% em dezembro de 2019 para 51% em agosto deste ano. Mesmo com a queda, o mercado brasileiro para a pirataria, principalmente do tabaco, ainda é gigantesco. 

Segundo o presidente do Fórum Nacional contra a Pirataria e a Ilegalidade, Edson Vismona, desde 2015 o contrabando de cigarros no Brasil cresce e agora o Paraguai, que fornece esse produto, está sofrendo concorrência de outros países da Ásia. Ele aponta os impostos no Brasil para o cigarro como principal fator para que este mercado seja tão cobiçado pela pirataria. 

“Esse crescimento no mercado ilegal de cigarros acarretou uma diminuição da arrecadação, que foi menor que a sonegação de impostos, demonstrando que a diferença de preço, que afeta especialmente o poder de compra da população de baixa renda, teve impacto e fazer com que o nosso mercado fosse extremamente atrativo.” 

Vismona aponta que uma das soluções para acabar com o contrabando são as operações nas fronteiras e também nas rodovias dos estados, coordenadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). 

“Com isso estamos diminuindo a oferta, mas temos que ver também o lado da demanda e a questão tributária é essencial. O Paraguai paga um dos menores impostos do mundo, enquanto nós um dos mais elevados. Essa discrepância repercute diretamente no preço final, metade do preço é o que representa o produto contrabandeado em comparação com produto legal brasileiro.”