Por Itasat
A queda brusca de rendimento do Atlético nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro não tem relação apenas com os gols que o time vem sofrendo, mas principalmente ao pífio desempenho do setor ofensivo. O ataque alvinegro, que vinha de uma média de dois gols por partida até pouco antes do início da má fase, marcou apenas duas vezes nos quatro últimos confrontos, o que dá 0,5 bola na rede por confronto.
Nos 14 primeiros jogos no Brasileirão, o Galo fez 29 gols e era o melhor ataque disparado da competição, com cinco bolas na rede a mais que o segundo mais eficiente. Além disso, o time era o líder, com 30 pontos, mesma pontuação do Flamengo, e com uma partida a menos.
Contudo, a partir do empate com o Fluminense, no Mineirão, que acabou com os 100% de aproveitamento da equipe em casa, o Atlético reduziu bastante o poderio ofensivo e não marcou mais do que um gol em cada jogo. Pior: desde a partida contra o Tricolor Carioca até a derrota para o Palmeiras, na última segunda-feira (2), o Galo disputou quatro partidas, mas só marcou duas vezes.
A “seca” do ataque alvinegro já é a pior desde que o técnico Jorge Sampaoli assumiu o comando. Desde meados de março, quando o argentino começou a treinar o Atlético, a equipe não havia ficado dois jogos seguidos sem marcar gol. O Galo vem de empate em 0 a 0 com o Sport, no Mineirão, e derrota por 3 a 0 para o Palmeiras, no Allianz Parque.
Agora, o Galo terá esta semana para tentar corrigir os problemas ofensivos visando ao confronto direto contra o Flamengo, domingo, às 18h15, no Mineirão, na abertura do returno do Brasileirão. Após a folga nesta terça-feira, o grupo atleticano volta aos trabalhos nesta quarta (4) pela manhã, na Cidade do Galo.