Keno afirma que pressão da torcida do Galo motiva: 'Tem que chegar para o grupo se reunir'

Por Itasat

Bastaram quatro jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro para que a torcida do Atlético organizasse o primeiro protesto para cobrar uma reação do Galo na competição. Após a derrota para o Palmeiras na última segunda, uma organizada foi até o aeroporto onde a delegação do Alvinegro desembarcou para protestar pelos últimos resultados. Na ocasião, o grupo de torcedores chegou a pedir a saída de jogadores após o revés.

O atacante Keno, que foi desfalque no confronto diante da equipe palestrina por cumprir suspensão automática, disse que protestos como o dessa terça-feira devem acontecer para motivar o elenco

"A pressão motiva também a gente. A gente tem que colocar a cabeça no lugar que a gente deu uma caída. Essa pressão tem que chegar para o grupo se reunir, sentar e conversar, porque se a gente colocar isso na cabeça, dentro de nós, a gente vai chegar em campo e conseguir colocar em prática. Eles apoiaram, mas tem hora que eles também protestaram, pedindo raça. Pressão a gente tem em cada jogo", disse o atacante em entrevista à TV Galo nesta quarta-feira.

Keno é o artilheiro do Galo no Brasileirão, com oito gols marcados. Apesar de os números provarem sua importância no ataque alvinegro, o jogador  negou que a equipe seja dependente de sua presença para marcar gols.

"Acho que o Atlético não depende só de mim, tem muitos jogadores qualificados no time. Quando eu estou em campo eu ajudo bastante. Se eu não estiver, sei que quem estiver no meu lugar vai ajudar também. Então, é descansar agora, ver o que o Sampaoli tem para nos dizer essa semana e que a gente possa fazer um jogo diferente contra o Flamengo", afirmou Keno, referindo-se ao próximo adversário do Galo.

Ainda que o Galo tenha o segundo melhor ataque no Brasileirão, com 31 gols, a pontaria dos atacantes é outro fator que é alvo de cobranças de parte da torcida do Atlético. Sobre a necessidade de aproveitar a relação entre chances criadas e gols, Keno afirmou que ele e os demais companheiros de ataque não deixam de se cobrar para anotarem os tentos.

"A gente se cobra muito, sabemos que temos que fazer gol. Eu me cobro muito, o Sasha se cobra muito, o Savarino, o Marrony. A gente treina muito, mas na hora do jogo acontece de a gente chegar ali e errar. O objetivo é de concentrar mais, porque a chance vai aparecer e a gente vai fazer o gol", prometeu.