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Eleições 2020

Duílio de Castro dispara na liderança em nova pesquisa eleitoral nesta reta final das eleições em Sete Lagoas; vantagem é de 14 pontos

Esta pesquisa, aponta um distanciamento após virada do atual prefeito e candidato a reeleição Duílio de Castro

11/11/2020 12h35
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Por SeteLagoas.com.br

Pesquisa eleitoral realizada pelo Instituto Panorama, registrada sob o nº MG-09771/2020 no TSE, a qual o site SeteLagoas.com.br teve acesso aos dados nesta quarta-feira (11), Duílio de Castro descola do segundo colocado e assume de vez a ponta na eleição para prefeito de Sete Lagoas.

Esta pesquisa, aponta um distanciamento após virada do atual prefeito e candidato a reeleição Duílio de Castro nesta reta final do período eleitoral. Ou seja: a tendência de crescimento apontada pelas pesquisas anteriores se confirmou nesta pesquisa, realizada entre os dias 7, 8 e 9 de novembro com 800 entrevistados.

Nas quatro primeiras pesquisas eleitorais realizadas em Sete Lagoas este ano e registradas no TRE-MG, o candidato à reeleição Duílio de Castro (PATRIOTAS) foi o que mais cresceu, enquanto Douglas Melo (MDB) se manteve estagnado por um período e ao final caiu e Emílio de Vasconcelos (PSB) perdeu posições.

No resultado mais recente, a pesquisa estimulada, quando aparecem os nomes dos candidatos, Duílio de Castro obteve 32,13% das intenções de voto, Douglas Melo 18,13%, Emílio de Vasconcelos 3,5%, Saulo Calazans (Rede) 1,38%, Claudinei Dias (PT) 0,50% e Ramsés de Castro (PMN) 0,50%. Indecisos somam 35,13% e brancos e nulos 20,25%.

Na espontânea, quando o entrevistado tem que lembrar quem são os candidatos, Duílio de Castro também lidera, desta vez com maior vantagem, com 31,88%, seguido de Douglas Melo (18%), brancos e nulos (9%), Emílio (3,50%), Saulo Calazans (1,38%), Claudinei e Ramsés de Castro(0,5%). Indecisos somam 35,13, o que mostra que o pleito ainda está em aberto. A margem de erro é de 3,46% e o nível de confiança é de 95%.

Pesquisas anteriores

Para efeito de comparação, na pesquisa finalizada no dia 12 de maio deste ano, pela CP2/O Tempo, o candidato Douglas Melo tinha 33,8%, Emílio tinha 18,2% e Duílio tinha 12%. Seis meses depois, em pesquisa também da própria CP2/OTempo finalizada em 23 de setembro, Duílio cresceu 110%, chegando a 25,2% das intenções de voto na pesquisa estimulada, enquanto Douglas Melo caiu 1,3%, descendo para 32,5% das intenções de voto. Porém, a maior queda foi de Emílio, que pontuou 7,3%, perdendo quase 60% das intenções de voto.

Em pesquisa realizada pelo Instituto Real Time Big Data, finalizada no dia 7 de outubro, foi detectada nova queda de Emílio, que alcançou 5% das intenções de voto, e aumento do deputado Douglas Melo (35%) e do prefeito Duílio de Castro (28%). De novo, o maior crescimento foi o de Duílio (2,8% a mais). As pesquisas têm margem de erro variando entre 3,5% e 4%, o que dá empate técnico entre os candidatos Douglas Melo e Duílio de Castro. Porém, a tendência, conforme mostra o gráfico, é de crescimento de Duílio, estagnação de Douglas e queda de Emílio. A pesquisa mais recente, do Instituto Panorama, confirmou esta tendência ao apontar a virada do atual prefeito.

Chama atenção ainda, na pesquisa, o aumento da rejeição a Douglas Melo. Perguntados em quem não votariam de jeito nenhum, não souberam ou não responderam 52,88% dos entrevistados, enquanto 15,63% não votariam em Douglas Melo, 11,63% não votariam em Duílio de Castro e 5,75% não votariam em Emilio de Vasconcelos.

Segundo um especialista político ouvido pelo site, a queda maior de Douglas Melo nos últimos seria aparentemente o fator da distribuição das cestas básicas pela Prefeitura de Sete Lagoas, na qual veiculações na imprensa e redes sociais dão conta de uma denúncia no Ministério Público por partidário do candidato, contrariamente a esta distribuição de cestas básicas, isto somado aos fatores do voto útil na reta final da campanha, dada sua rejeição ser maior, e ainda as recentes denúncias do Ministério Público contra ele por dano ao erário público (gastos suspeitos de sua verba parlamentar) e sua dívida de R$ 100 mil junto à União, também amplamente divulgadas pela imprensa.