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Médico alerta

Covid-19: alta da taxa de ocupação na rede privada de BH pode voltar a pressionar o SUS

Médico infectologista Adelino Freire Júnior, diretor do Hospital Felício Rocho, avalia situação da capital

27/11/2020 11h16
Por:

Por Itasat

O aumento da taxa de ocupação dos leitos de UTI para pacientes com covid-19 em hospitais da rede particular de Belo Horizonte indica que situação semelhante pode ocorrer no sistema público de saúde da capital em breve, especialmente se a população não redobrar os cuidados. A avaliação é do médico infectologista Adelino Freire Júnior, diretor do Hospital Felício Rocho, de Belo Horizonte. 

“O que a gente pode recomendar é que as pessoas mantenham os cuidados vigentes e reforcem as medidas de proteção. Evitar aglomerações, evitar encontros de pessoas que estão vivendo em núcleos diferentes, porque isso aumenta o risco de transmissão e de disseminação do vírus. É tudo que a gente não quer, como temos visto esse aumento importante dos números de casos no nosso estado, na região metropolitana, com sobrecarga da rede privada nesse momento e, muito possível, da rede pública em breve”, disse o médico. 

O infectologista alerta ainda sobre os encontros familiares de fim de ano e orienta: “Existem formas de diminuir os riscos, com o uso de máscara, higiene das mãos e distanciamento. Mas isso não consegue eliminar (risco de contaminação) completamente. A forma mais segura é ter encontros virtuais. Manter o distanciamento e evitar os encontros, sem dúvida, é a forma mais segura de conviver neste momento”, reforça.

O médico reconhece que o momento é de cansaço e estresse em razão da duração da pandemia. No entanto, pede esforço da população, já que vacina está próxima. 

“Assim como todos, também estou cansado da pandemia.A gente passou um ano duro, de muita restrição, chega essa época a gente gostaria de confraternizar e de encontrar as pessoas, isso é histórico, mas o recado é que temos de ganhar tempo. Muito em breve devemos ter uma solução mais eficiente, provavelmente definitiva, para essa situação, com a chegada das vacinas”, disse o médico.