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Vacina contra covid

Prefeitura de BH fecha acordo com Butantan para garantir a Coronavac

O imunizante está na fase final de testes e aguardará autorização da Anvisa para ser aplicado na população

09/12/2020 13h30
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Por Itasat

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou na manhã desta quarta-feira (9), que fechou acordo com o Instituto Butantan, em São Paulo, para garantir doses da vacina Coronavac imunizante contra a covid-19 da empresa chinesa Sinovac, produzida em parceria do governo paulista.

Belo Horizonte também já tem, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UMFG), à disposição três super-freezers para armazenar a vacina da Pfizer, caso necessário.

"A Prefeitura de Belo Horizonte reafirma a expectativa de poder contar com o Programa Nacional de Imunização, coordenado pelo Ministério da Saúde, independentemente de qual vacina seja aprovada. No entanto, caso as vacinas do Butantan ou da Pfizer estejam disponíveis primeiro, a Prefeitura conta com as parcerias para iniciar a imunização dos grupos de risco o quanto antes", diz por meio de nota.

"A vacinação obedecerá critérios de prioridade determinados pela Secretaria Municipal de Saúde e mais detalhes serão comunicados oportunamente", completa

Coronavac

O governo de São Paulo espera iniciar em 25 de janeiro o plano de vacinação no estado. Inicialmente, na primeira fase, o imunizante seria aplicado em idosos, profissionais da saúde. Conforme João Doria (PSDB), serão disponibilizadas 4 milhões de doses da vacina a outros estados.

A aplicação está condicionada à apresentação dos resultados de eficácia da vacina, o que ainda não ocorreu, e ao posterior registro do produto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O Butantan promete divulgar os dados de eficácia até 15 de dezembro.

Na semana passada, o Ministério da Saúde divulgou um plano preliminar de vacinação contra a covid com início da vacinação previsto para março de 2021. Por enquanto, a pasta tem garantido o fornecimento de 100 milhões de doses do imunizante produzido pela AstraZeneca e Universidade de Oxford e outros 42 milhões vindos da Covax facility, iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS).