Por Itasat
Matrículas e rematrículas têm baixas procuras, e instituições de ensino privadas ligam o alerta. De acordo com a presidente da Associação Nacional de Universidade Particulares, Elizabeth Guedes, a redução está ligada à “indefinição do Ministério da Educação (MEC) com relação à continuidade do ensino remoto em 2021”.
“Estamos observando um movimento menor em relação ao ano passado”, diz. Guedes acredita que uma portaria deverá ser publicada, em breve, permitindo a manutenção do ensino remoto em 20201 “enquanto os protocolos sanitários das autoridades municipais recomendarem que as aulas presenciais não retornem”.
Outro motivo apontado pela presidente da associação é a queda da atividade econômica, “que trouxe desemprego e ausência de renda para várias famílias”. “Dependemos da vacina para que a atividade econômica retorne ao nível esperado e as famílias possam custear os estudos”, ressalta.
Readequação
A solução encontrada pelas instituições de ensino em meio à baixa procura de alunos por vagas são readequações. “Muitas tendo que fazer desligamento de professores e de funcionários técnico administrativo, algumas fechando as portas por causa da inadimplência, principalmente na educação básica e infantil”, lamenta.
“No caso das instituições de ensino superior, as turmas estão sendo readequadas e algumas carreiras sequer formaram turmas. Esperamos que isso não ocorra no início do ano. Também temos o problema do ensino médio público que não fará formatura nos níveis no ano anterior. Isso vai, certamente, ocasionar em uma dificuldade maior de alunos do ensino médio tentando ingressar no ensino superior”, conclui.