Por Itasat
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), rebateu nesta quarta-feira, 6, a fala do presidente da República, Jair Bolsonaro, de que o Executivo nacional não consegue "fazer nada" sob alegação de que o País está quebrado. "São Paulo não quebra e tem solução. Ao contrário de um cidadão que declarou que o Brasil está quebrado e não tem solução, aqui tem. Tem gestão, solução, ativação e equipe para fazer aquilo que não estão fazendo no governo federal", afirmou Doria ao comentar os índices econômicos do Estado.
O secretário estadual da Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, estima que a atividade econômica do Estado deve crescer 5% em 2021, contra 3,4% do País. Dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) apontam que em outubro do último ano, São Paulo havia retomado 104,3% da atividade econômica dos níveis pré-pandemia, em dezembro de 2019, contra 98,6% do País. De acordo com Meirelles, a estimativa de crescimento depende do início da imunização contra o novo coronavírus.
Vacinação
Doria se reúne, nesta quarta-feira (6), com os 645 prefeitos do Estado que tomaram posse em 2021. As principais pautas do evento são o Plano Estadual de Imunização e o Plano São Paulo, que trata da reabertura econômica e flexibilização da quarentena durante a pandemia da covid-19.
A expectativa do governo é iniciar a vacinação com a Coronavac no dia 25 de janeiro, com primeira dose sendo aplicada em trabalhadores da área da saúde, indígenas e quilombolas. Pessoas com 75 anos ou mais receberiam a primeira dose a partir do dia 8 de fevereiro. Àqueles entre 70 e 74 anos seriam vacinados a partir do dia 15 de fevereiro.
Já os idosos que têm entre 65 a 69 anos devem receber a primeira dose da Coronavac a partir do dia 22 de fevereiro. Por último, a partir do dia 1º de março, as pessoas que têm entre 60 e 64 anos começam a ser vacinados.