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Moradores de Brumadinho protestam pela manutenção do auxílio emergencial da Vale

Término sem acordo de reunião entre Vale e órgãos de Justiça deixa moradores apreensivos para possibilidade de fim do auxílio

22/01/2021 09h53
Por:

Por Itasat

Brumadinho, Região Metropolitana de Belo Horizonte, amanheceu sob protestos nesta sexta-feira (22). Moradores se reuniram na entrada da cidade para pedir a continuidade do auxílio emergencial pago pela mineradora Vale após o rompimento da barragem B1, da mina Córrego do Feijão, em 2019. A tragédia completa dois anos na próxima segunda-feira (25) e deixou 270 mortes — 11 pessoas seguem desaparecidas. 

O benefício, pago a todos os brumadinhenses, tem validade até 31 de janeiro deste ano. Nessa quarta-feira (21), mais uma reunião entre governo estadual, órgãos de Justiça e Vale terminou sem acordo para reparação dos danos causados. Foi ofertado à mineradora mais uma semana — até o dia 29 — para nova oferta. Caso não haja acordo, o processo volta à Justiça. Há expectativa por uma decisão quanto ao auxílio emergencial.

“São quase dois anos de impunidade, de injustiça, e a Vale não tem diálogo com a população. A Vale não tem cumprido o acordo que ela tem com o auxílio emergencial e é por isso que estamos aqui hoje”, destacou o vereador Guilherme Morais, pessoa ativa na realização de protestos pela causa no município.

Em nota, a Vale disse que, "desde o dia do rompimento, tem prestado assistência às famílias impactadas visando restabelecer o bem-estar e os meios de subsistência". 

A reportagem entrou em contato com a Defensoria Pública e aguarda posicionamento da entidade. 

Auxílio emergencial

O auxílio emergencial começou a ser pago em 2019. A quantia de 1 salário mínimo foi paga a todos os moradores adultos pelo período de doze meses (referente a janeiro a dezembro de 2019). Adolescentes tinham direito a metade do salário mínimo e crianças a 1/4.

No início de 2020, foi definida a redução do valor pela metade e a manutenção dos pagamentos por mais dez meses (até outubro). Algumas comunidades mantiveram o recebimento integral do benefício. 

Desde então, o benefício vinha sendo renovado em sucessíveis encontros sem acordo entre órgãos públicos e a mineradora, que costuram acordo de reparação pelos danos causados pelo rompimento.

Acordo de reparação

O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Gilson Soares Lemes, afirmou que a mineradora ofereceu R$ 29 bilhões e que o estado não aceita menos do que R$ 40 bilhões. Com base em estudo da Fundação João Pinheiro, o Governo de Minas pediu R$ 54 bilhões por danos morais coletivos e danos materiais e econômicos.

O secretário-geral do Governo de Minas, Mateus Simões, cobrou da empresa uma resolução. "É o momento de a Vale assumir a sua responsabilidade, agir com dignidade e reparar os danos causados aos mineiros ou demonstrar o seu antagonismo com Minas Gerais e a sua posição de inimiga com os mineiros", declarou.

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