Por Itasat
Comerciantes de Belo Horizonte estão ansiosos para o anúncio que será feito nesta sexta-feira (29), às 14h, pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD), que deve flexibilizar o isolamento social na cidade. Os estabelecimentos não essenciais estão fechados em BH desde 11 de janeiro, para tentar conter o avanço da covid-19.
Uma reunião no fim da manhã desta sexta baterá o martelo sobre as regras que serão adotadas e quais setores poderão funcionar. Lojas de rua e de shoppings, bares e restaurantes devem ser autorizados a retomar as atividades. Há incerteza sobre a permissão para consumo de bebidas alcoólicas nos estabelecimentos. A volta das academias também é uma incógnita.
O fechamento dos serviços não essenciais foi anunciado no dia 6 de janeiro, em meio ao segundo avanço do novo coronavírus na cidade. Naquela data, os três indicadores que monitoram a doença em BH estavam assim: ocupação de leitos de UTI em 86,1% (nível vermelho), ocupação de leitos de enfermaria em 63,9% (nível amarelo); e RT, que mede a velocidade de transmissão do vírus, em 1,06 (nível amarelo).
Houve queda nos três índices. Conforme boletim divulgado na tarde dessa quinta-feira (28), a ocupação de UTIs para pacientes com covid-19 é de 76,4% (nível vermelho); a de enfermarias, de 57,2% (nível amarelo); e o RT está em 0,95 (nível verde). Segundo especialistas, o ideal é que o RT fique sempre abaixo de 1.
De quarta para quinta, Belo Horizonte registrou mais 1.208 casos e nove mortes pelo novo coronavírus. Ao todo, são 87.677 contágios e 2.224 óbitos pela doença. Recuperaram-se 80.048 pessoas e estão em acompanhamento 5.405.