Travesti assassinada em Belo Horizonte será enterrada nesta terça; família pede por justiça

Por Itasat

Será enterrada, nesta terça-feira (2), no Cemitério da Paz, na região Noroeste de Belo Horizonte, Michele de Almeida, de 47 anos, que foi brutalmente assassinada com uma facada no pescoço. O crime aconteceu debaixo do viaduto da Tito Fulgêncio, no limite entre o Barreiro e Contagem.

Michele era tido como desaparecida pela família desde a última quinta-feira (28), quando saiu da casa da mãe, na Vila Pinho, no Barreiro. A suspeita é que o crime tenha acontecido no mesmo dia. Entretanto, segundo o irmão dela, Marcone Almeida, a família só encontrou o corpo de Michele no Instituto Médico Legal no domingo (31).

"Ela saiu na quinta-feira e não comunicou ninguém. Na sexta ela não apareceu e precisar de 48h para fazer boletim de ocorrência, então nós fizemos no sábado. Já no domingo, eu e meu outro irmão saímos em busca dela nos hospitais e no IML e foi onde a gente encontrou o corpo dela. É muito triste saber que um irmão, um ente querido foi espancado e brutalmente assinado por um covarde. Pra mim, quem faz isso é um covarde", diz.

A travesti era envolvida em diversos projetos sociais de luta contra a homofobia e transfobia. A autoria e motivação do crime ainda são um mistério.