Por Itasat
A construção dos cerca de 100 km do Rodoanel Metropolitano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, exigirá a remoção de cerca de 200 famílias e de 3,5 mil imóveis. As informações sobre a obra foram apresentadas pelo Governo de Minas na tarde desta terça-feira (9).
Segundo o secretário de Infraestrutura e Mobilidade de Minas, Fernando Marcato, a maior concentração desses moradores é em Betim e Contagem. "Estamos falando de em torno de 200 famílias nessa região. Destinamos uma verba estimada em 1,2 bilhão de reais para fazer as desapropriações", afirmou.
A construção do Rodoanel está orçada em R$ 4,5 bilhões. O processo está em fase de consulta pública, e a expectativa é de que o contrato com a empresa executora da obra seja assinado no fim deste ano. A previsão de Marcato é de que as obras comecem em março de 2023, sendo que três das quatro partes da rodovia devem ficar prontas no primeiro semestre de 2026.
“Essa data de início das obras deve ser mantida, caso não haja questionamento junto a órgãos controle. A conclusão do licenciamento ambiental, a partir da assinatura do contrato, é de um ano, ou seja, março de 2023. Então, a gente pode esperar que em março de 2023 inicia as obras”, acredita o secretário.
A expectativa é que o Rodoanel diminua o fluxo de veículos no Anel Rodoviário de Belo Horizonte, que tem cerca de 27 km. Os recursos para a obra virão de parte do acordo de indenização de R$ 37 bilhões firmado entre o Governo de Minas, órgãos de Justiça e a mineradora Vale pelo crime socioambiental em Brumadinho.