Por Itasat
Após alcançar 100% de ocupação de leitos de UTI para covid-19, o prefeito de Sete Lagoas, Duílio de Castro (Patriota) classifica a situação na cidade como ‘estado de guerra’. O prefeito aponta providências e diz que o município não descarta o “lockdown”, caso o toque de recolher não tenha o efeito desejado durante os próximos 7 dias.
“Estamos aumentando o número de leitos em caráter emergencial e até usando mais cinco leitos de UTI da UPA para poder atender à população. Nosso índice de ocupação bateu 100% no Hospital Municipal e já existem pedidos de demanda de pacientes da região, o que é mais preocupante ainda porque somos microrregião de saúde para 23 cidades”, diz.
“Não mandamos ninguém para fora ainda, mas também chegamos num ponto em que não damos conta de absorver mais pacientes da região e isso é muito comprometedor. Estamos num caráter emergencial, solicitando a montagem de pelo menos mais 10 leitos de UTI”, alega.
A cidade vive um toque de recolher entre 20h e 5h, com proibição de eventos e com a autorização de o comércio funcionar até as 19h30, mas essas medidas podem endurecer. “Podemos tomar mais medidas restritivas, se for o caso de fazer até um lockdown na cidade. Esperamos não precisar de fazer porque a economia é importante, ela gera riqueza, ela gera renda, ela ajuda a combater a pandemia”, ressalta.
Duílio acredita que esse grande aumento de casos, que fez a cidade chegar a 100% de ocupação em UTIs se deve, principalmente às férias de janeiro. “Muita gente viajou, fez festa, alugou sítio e esse foi um dos fatores principais que fez a covid-19 avançar no estado inteiro”, finaliza.