Por Itasat
Caso o Campeonato Mineiro seja paralisado a partir da próxima segunda-feira (22), a pausa seria de apenas uma semana e não de 15 dias, tempo previsto para durar a onda roxa no estado devido ao agravamento no sistema de saúde por causa da covid-19. A afirmação foi feita pelo diretor de competições da Federação Mineira de Futebol (FMF), Leonardo Barbosa, em entrevista nesta quarta ao programa Bastidores, da Rádio Itatiaia.
A decisão sobre a paralisação do Mineiro será tomada na segunda-feira (22), após uma reunião entre representantes da Secretaria de Estado de Saúde do governo de Minas e da FMF. Ainda não há um horário definido para o encontro ser realizado.
“É bom lembrar que a onda roxa está prevista para terminar no dia 30 de março. A conversa que temos com o governo é que, se for paralisar, vamos paralisar o campeonato por uma semana”, afirmou Leonardo. Ouça a entrevista completa no player abaixo da foto.
Pelo fato de o campeonato poder ser paralisado por uma semana, o diretor completou que as atividades das equipes nos Centros de Treinamento não seriam interrompidas. “Então, não justificaria parar o treinamento”, disse. “O protocolo de treinamento, assim como o dos jogos, é seguro. Não traz risco de contágio”.
A possível paralisação de uma semana não prejudicaria o calendário para a disputa do Campeonato Mineiro. Leonardo Barbosa explicou que a fórmula da competição colabora para isso e há uma data disponível para realocar as partidas que podem ser adiadas.
“Na nossa fórmula de disputa usamos 15 datas das 16 disponíveis no calendário para os estaduais. Então, tem uma data livre, que propositalmente a gente deixou mais para o final do campeonato. A semana do dia 9 de maio está livre. A gente pode, sem problema nenhum, jogar o campeonato uma semana pra frente e readequar as rodadas. Esse período pode ser usado para compensar uma eventual paralisação”, ressaltou.
Sobre a possibilidade de levar os jogos para outro estado, o diretor afirmou que a FMF não trabalha com a chance. “Todos os estados estão em uma situação muito crítica. Não há um estado que esteja em uma situação mais tranquilo do que Minas”, finalizou.