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Análise profissional

Médico do Cruzeiro detalha situação do meia Marco Antônio e do atacante Zé Eduardo

Meia aguarda oportunidade após aprimorar parte física, e atacante segue afastado por 'alteração cardíaca'

30/03/2021 09h44
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Por Itasat

Superintendente médico do Cruzeiro, Daniel Baumfeld detalhou, em entrevista ao repórter Samuel Venâncio, da Itatiaia, a situação do meia Marco Antônio, de 20 anos, e o do atacante Zé Eduardo, de 21, ambos oriundos das categorias de base do clube. 

Marco Antônio 

O meia vislumbra possibilidade de voltar a ser utilizado pela equipe profissional do Cruzeiro após passar por período de trabalho de fortalecimento muscular. Desde setembro do ano passado, o jogador focou no ganho de massa muscular com objetivo de evitar lesões, que o acompanham desde a época da base. 

“Nós fizemos uma análise técnica com ele para avaliar o que ele teve de passado de lesão, quais eram as necessidades específicas do atleta. A gente fez um trabalho de ganho de torque, ganho tático, ganho técnico, ganho de força e agora ele está liberado para trabalhar com o grupo”, destacou Baumfeld. 

Conforme o médico, “trabalhos preventivos específicos” para o jogador seguem sendo feitos. “A gente brinca com o ganho de massa que ele teve, mas isso é pela própria capacidade dele de seguir tudo que pedimos”, pontua. No período de seis meses, o atleta ganhou cerca de 8 kg. Passou de 73 kg para 81 kg, com 1,82m de altura e 7% de percentual de gordura.

Zé Eduardo 

O atacante apresentou-se, em fevereiro deste ano, para ficar à disposição do técnico Felipe Conceição, após resolver litígio que possuía na Justiça do Trabalho com o Cruzeiro. No entanto, foi afastado poucos dias depois após ter constatada “alteração cardíaca”. 

Um novo exame, feito há cerca de duas semanas, apresentou melhora parcial do quadro, mas ele seguiu afastado. Conforme o médico, testes clínicos serão feitos a cada 30 dias para que “tenha segurança da cicatrização dessa área cardíaca”. 

“Essa alteração cardíaca mostrou um edema nessa área do pulmão. A justificativa para esse edema a gente ainda pesquisa. Isso pode estar ligado ao coronavírus", explica o médico. Ainda que o atleta não tenha sido diagnosticado com o vírus por meio de testes, "ele pode ter tido algum contato e sido assintomático”. 

“Tem alguns relatos que dizem que o coronavírus pode levar a um edema cardíaco parecido com esse que o Zé Eduardo teve, mas a gente não conseguiu fazer essa identificação clara. O que a literatura fala sobre isso é que a gente precisa dar repouso ao coração, a gente restringe exercício", ressaltou.