Por Itasat
Após a constatação de uma variante inédita do novo coronavírus encontrada em Belo Horizonte e região metropolitana, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do grupo Pardini vão aumentar o número de análises das amostras para verificar se a nova cepa está presente em grande quantidade do material.
A circulação da nova variante foi divulgada na última quarta-feira (7), pelo laboratório. Essa nova cepa tem pelo menos 18 mutações, o que pode torná-la mais transmissível e mortal.
A coordenadora de pesquisa e desenvolvimento do grupo Pardini, Danielle Zauli, explica que os resultados obtidos até o momento não são conclusivos para determinar os efeitos da nova variante.
“A gente ainda não sabe sobre a sua capacidade de ser mais mortal ou de agravar a doença e também não sabemos se tem uma maior chance de transmissibilidade. O que a gente sabe até agora é da existência. A gente imagina pelos dados que tem que ela já está circulando não só em Belo Horizonte e região metropolitana, mas também em algumas outras cidades do estado.”
O secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, afirmou que o estado acompanha de perto a nova variante.
“A conclusão mais importante desse estudo nesse momento é que não é à toa que vivenciamos esse momento tão crítico porque aquela cepa inicial vivenciada em 2020 praticamente não circula mais no estado, a que circula é a cepa mais infectante. Esse estudo irá continuar, eles irão avançar nele para gente tomar conclusão.”