Por Ascom Prefeitura
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Sete Lagoas foi inaugurado em 2003 e, desde então, nunca teve alguma melhoria. Na época, os objetivos da unidade eram outros e a estrutura para abrigar os cães e gatos não era adequada para os tempos atuais. Com a Prefeitura realizando importantes investimentos, a realidade do CCZ hoje é outra.
O bloco cirúrgico foi inaugurado em 29 de junho do ano passado, quando também foi inaugurado o Castramóvel. Em janeiro deste ano, foi instalado o cercamento do CCZ, obra que confere segurança aos funcionários e evita a fuga de animais. Além disso, já existe um projeto para mudança do sistema de telefonia e também de iluminação para o setor. O prefeito Duílio de Castro também assinou um Termo de Compromisso com o Ministério Público para realizar outras melhorias no CCZ.
"O CCZ está em uma fase muito boa. Estamos fazendo uma revitalização da nossa sede, plantamos 100 mudas para arborizar o local e acabamos de concluir o orçamento do canil, uma obra grande para melhorar a condição dos animais abrigados. O projeto do parquinho começa nas próximas semanas. O centro cirúrgico já está em funcionamento e ainda cercamos a nossa sede, antes aberta e sem segurança para funcionários e usuários. São muitas melhorias que estão acontecendo e vão acontecer”, comenta a coordenadora da unidade, Patrícia Silveira.
As próximas obras que já estão orçadas são o cercamento para os cães (obra que deve ser iniciada nos próximos dias e vai permitir aos animais ficarem soltos num espaço onde poderão correr, tomar sol e brincar) e uma grande reforma no canil, que será revitalizado para passar a funcionar com uma estrutura ideal para o atendimento dos animais doentes. Ele terá uma ala de enfermaria, isolamento e sala de banho. Todos os canis individuais passarão a ter solário. Haverá canis para maternidade e a capacidade de receber animais resgatados será aumentada em três vezes.
Combate à Leishmaniose
Mensalmente, um bairro de Sete Lagoas passa pelo manejo ambiental no combate à Leishmaniose. Vários órgãos da Prefeitura estão no projeto, como Zoonoses, Controle do Culex, Dengue, Meio Ambiente e Secretaria de Obras. "A gente não pode se preocupar só com os animais. Temos que nos preocupar em combater o vetor da Leishmaniose, que gosta de matéria orgânica, quintal grande e sujo, restos de comida, madeira, entre outros. O mosquito se reproduz nesses locais. No mutirão de limpeza, nós entramos nos quintais sem manutenção e limpamos, fazemos a poda de árvores e retiramos a matéria orgânica para combater a proliferação das doenças", finaliza Patrícia.