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Garantia de entrega de medicamentos mudou o cenário em Minas, diz secretário

Desabastecimento de insumos é uma das principais preocupações do governo estadual

15/04/2021 14h49
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Por Itasat

O risco de desabastecimento de medicações para internação de pacientes com covid-19 é uma das principais preocupações do governo de Minas. Em coletiva nesta quinta-feira (15), quando foi anunciado que parte do estado deixa a Onda Roxa, o secretário de Saúde Fábio Baccheretti, no entanto, disse que empresas se comprometeram com a entrega. 

“Isso mudou o cenário e nos deixou mais seguros com a decisão [de tirar municípios da Onda Roxa] dada esta semana pelo comitê”, pontuou o secretário. Ele ressalta que o momento ainda é “difícil”, mas detalha entregas. 

“Iremos receber uma grande no final da semana de medicamentos vindo de Xangai-CHI. O Ministério da Saúde fez esta compra, será entregue hoje em Guarulhos, em São Paulo. Temos também as compras unilaterais do estado sendo consolidadas com entrega até o final da semana”, pontuou. 

De acordo com Baccheretti, na próxima semana, serão recebidas “mais de 150 mil ampolas de sedativos de uma grande empresa brasileira”. “Isso faz com que nossa decisão seja embasada neste futuro próximo dos medicamentos que hoje são o maior problema na manutenção dos leitos”, considerou. 

O secretário admitiu que houve leitos que fecharam por falta de medicamentos nos últimos dias. “Nosso cenário muda bastante de uma semana para cá [com a garantia dos insumos]”, ressaltou. Baccheretti também cita que na última sexta o estado garantiu a entrega de bloqueadores neuromusculares. 

Oxigênio 

Conforme Baccheretti, atualmente “não há estresse” na demanda por oxigênios. Isso por causa da queda nas taxas de internação de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). “As empresas têm se concentrado nas regiões que tem sofrido mais”.

Vacinas 

Na coletiva, também foi informado que Minas Gerais receberá mais 637 mil doses de vacinas contra covid-19. A quantidade, segundo o governo estadual, será suficiente para abranger todos os profissionais de saúde e idosos com 65 anos ou mais. Parte do grupo de pessoas entre 60 e 64 também será comtemplado.

“Quase 430 mil são de primeira dose e 207 mil de segunda dose”, explicou o secretário.