Por Itasat
O Brasil está próximo de firmar novo acordo com a Pfizer para aquisição de mais 100 milhões de doses da vacina contra covid-19 da farmacêutica norte-americana. Para contar com a nova remessa, no entanto, o país terá que desembolsar 20% a mais do que o pago pelo mesmo número de doses no primeiro contrato.
Conforme nota técnica, obtida pelo jornal Estadão, a oferta para nova compra totaliza mais de R$ 6,6 bilhões, aproximadamente R$ 1 bilhão a mais do que o pago pelo Brasil no primeiro acordo com a Pfizer. O documento é assinado pelo diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Laurício Cruz.
Apesar dos investimentos feitos na Pfizer, no ano passado, o Brasil chegou a negar acordos com a farmacêutica americana alegando que o acordo não previa responsabilidade da fornecedora por possíveis efeitos colaterais da vacina. Outro argumento citado pelo governo foi a complexidade de armazenamento do imunizante, que precisa ficar em temperaturas extremamente frias.
Doses da Pfizer que chegaram no mês passado já são utilizadas por municípios mineiros. A vacina é uma das mais tecnológicas do mundo e se baseia no RNA do vírus. Além dela, o Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde conta com Coronavac e a AstraZeneca/Oxford.