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Técnico celeste

Conceição vê Cruzeiro ‘consistente’ para a Série B: ‘Não era objetivo ser campeão mineiro’

Técnico avaliou a derrota para o América e aposta no acesso à divisão de elite do futebol nacional

10/05/2021 08h59
Por:

Por Itasat

O Cruzeiro vira a página do Campeonato Mineiro. Após nova derrota sofrida para o América nesse domingo (7), a Raposa foi eliminada na semifinal da competição estadual e mira as atenções nas quase três semanas de treinos que terá até a estreia no principal objetivo da temporada: a Série B do Campeonato Brasileiro. 

O discurso de que a prioridade na temporada é fazer uma campanha de retorno à divisão de elite do futebol nacional foi endossada diversas vezes pelo técnico Felipe Conceição. Na coletiva após a eliminação para o América, o treinador celeste voltou a afirmar que “não era objetivo do Cruzeiro ser campeão mineiro”. 

“A gente continua no caminho certo. Nosso objetivo era construir uma equipe competitiva, que busca a vitória. E hoje o Cruzeiro está bem consistente para iniciar a Série B. E eu acredito muito no acesso, este é o principal objetivo do ano. Sempre dissemos isso”, pontuou o treinador celeste. 

Conceição afirmou que “ficou claro o crescimento” da equipe durante o Campeonato Mineiro. “Isso a gente não pode jogar fora por causa de uma derrota. A gente tem que continuar o trabalho, continuar crescendo, mas tem que ficar algumas lições, são jogos tensos, que você tem que definir, mas vários atletas jovens dentro do elenco vão aproveitar este momento de dor para crescer e tomar como lição algumas coisas", analisou. 

Críticas à arbitragem

Apesar de entender a eliminação nas semifinais como natural, Felipe Conceição queixou-se da arbitragem na derrota por 3 a 1 para o América. Dois dos gols do alviverde foram anotados de pênalti. O técnico celeste contesta as marcações. 

"O jogo foi nos detalhes. E fica tenso, porque você precisa fazer dois gols. Logo de cara, você tem um pênalti que não sei nem se vale a pena reclamar de arbitragem. Sou um cara que nunca reclama, mas fica a minha pergunta: vale a pena reclamar? Tem gente que reclama, e a gente vê que dá resultado”, reclamou. 

“Às vezes, parece-me que é mais importante ter um comportamento adverso à beira do campo, de pressionar a arbitragem, do que ter um comportamento ético, de orientar sua equipe e, em contrapartida, ser prejudicado na partida, com faltinhas, pênaltis. Quantos lances dentro da área não acontecem? No segundo pênalti, a bola bateu no sovaco, eu não sei se é pênalti, é outra pergunta que faço", completou.