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Região Noroeste

Moradores do bairro Lagoinha temem desabamento de barranco e invasões por demora para início de obras

Hoje, parte da rua Corumbataí está ameaçada devido a várias trincas

11/05/2021 08h42
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Por Itasat

Moradores do bairro Lagoinha, na região Noroeste de Belo Horizonte, estão apreensivos com o risco de desabamento de um barranco onde há uma pedreira desativada atrás do campo do Pitangui. Parte do terreno já cedeu com as chuvas dos últimos anos, inclusive algumas pessoas já se acidentaram no local.

Hoje, parte da rua Corumbataí está ameaçada devido a várias trincas, colocando em risco a vida de pedestres e motoristas que passam por lá. 

De acordo com o representante comercial Acir de Oliveira, morador da região, o problema é antigo e a última intervenção no local feita pela prefeitura tem mais de um ano. “Já tem um ano e pouco, antes das chuvas, todo ano eles vêm antes das chuvas. De 6 meses para cá resolveram que iriam indenizar todos os moradores, inclusive onde é invasão também eles iriam desapropriar, mas não se sabe o que vão fazer aqui.”

Acir de Oliveira diz que os moradores precisam de um posicionamento da prefeitura para saber o que será feito na região. “A gente precisa de um posicionamento definido do que será feito, se irão fechar, se será praça, se será túnel, já ouvi falar inclusive numa outra via expressa passando por aqui, que ligaria a [avenida] Pedro II a [avenida] Cristiano Machado e rua Jacuí um outro túnel como é o da Lagoinha passando aqui, mas isso talvez seja obra para daqui 20 anos e a gente precisaria de uma coisa mais imediata.”

Por meio de nota, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que foi publicado no Diário Oficial do Município do último dia 15 de abril o extrato de contrato que visa a elaboração de estudos e projetos inerentes a estabilização e contenção de encosta em risco geológico da Pedreira Pitangui nos trechos das ruas Borba Gato, Formiga, Pitangui, Rio Novo, Corumbataí, Itabira e Aristides Ferreira. Ainda conforme a nota, o prazo para prestação dos serviços é de no máximo 210 dias corridos, contados a partir da data de emissão da ordem de serviço, que está prevista para os próximos dias. 

A Prefeitura de BH encerra a nota informando que no momento não há obra sendo executadas no local e que segue com as negociações para a desapropriação dos imóveis.