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Processo 'lento'

Zema cobra agilidade do Ministério da Saúde na disponibilização de vacinas contra covid-19

Governador revela consulta a laboratórios que disseram só vender imunizantes para nações

12/05/2021 14h44Atualizado há 4 anos
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Por Itasat

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), cobrou agilidade do governo federal na disponibilização de vacinas contra covid-19. Segundo o chefe do Executivo estadual, o processo de imunização, conduzido pelo Ministério da Saúde, corre “em uma velocidade mais lenta” do que as autoridades mineiras gostariam.

Zema pontuou que Minas consultou os laboratórios que produzem vacinas contra covid-19 para compras. “Eles disseram que só vendem para nações por hora. Nenhum vende para instituição privada, municípios ou estados. Nos resta submeter ao Programa Nacional de Imunização (PNI). Temos insistido, junto ao ministério, que o processo seja o mais ágil possível”, afirmou Zema.

O Ministério da Saúde utiliza três imunizantes no PNI: a Coronavac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac e produzida no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, a AstraZeneca/Oxford e a norte-americana Pfizer. Os lotes são enviados pela União aos governos estaduais, que fazem o repasse aos municípios.

Conforme dados do mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), divulgado nesta quarta-feira (12), Minas Gerais recebeu 8,2 mil doses de vacinas contra covid-19. Os municípios imunizaram 3,8 milhões de pessoas em primeira dose e 1,9 milhão em segunda dose.

A fala do governador Romeu Zema foi dada em entrevista após contrato firmado entre as prefeituras de Contagem e Belo Horizonte para obras de prevenção a enchentes nos Córregos Ferrugem e Riacho das Pedras.

Para a liberação dos valores é preciso a aprovação de um projeto de lei na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).