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Coperlidere
fala do presidente

Sérgio Rodrigues admite salários atrasados, mas diz que não quis fazer populismo e precisou honrar dívidas passadas

Presidente admitiu problema, mas ressaltou que herdou uma dívida do Conselho Gestor

02/06/2021 09h09
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Por Itasat

Desde o ano passado, o Cruzeiro convive com salários atrasados em todos os setores do clube: desde a parte administrativa, passando pelo futebol feminino e categorias de base, até o time profissional. O presidente Sérgio Santos Rodrigues, em entrevista ao programa Bastidores, da Rádio Itatiaia, nesta terça-feira (1°), afirmou que a folha estaria em dia caso não precisasse ter quitado os atrasados de quando assumiu a direção, há exatamente um ano, no dia 1º de junho de 2020.

Sérgio Rodrigues foi cobrado por ter dito quando assumiu o clube de que salário em dia era obrigação. Ele admitiu que deveria conseguir manter a folha sem atrasos, mas ressaltou que herdou uma dívida do Conselho Gestor.

"De fato eu falei que é uma obrigação pagar os salários em dia. É claro que eu não falei 'eu estou prometendo que nunca mais vai atrasar', porque eu sabia que a situação seria difícil. Eu bati no peito, falei que era uma obrigação e falo de novo, porque nas minhas coisas particulares eu nunca atrasei um dia de salário, e olha que já mexi com diversos negócios diferentes. Tem que se lembrar também que eu peguei o clube com dois meses de folha atrasada de jogador, PJ mais de seis meses, administrativo um mês e meio e eu quitei isso. Ou seja, se eu quisesse fazer populismo de dizer 'estou fazendo pela minha gestão, vou pagar o daqui pra frente', estava tudo em dia", explicou.