Por Itasat
Apresentado pelo Cruzeiro no fim da tarde deste domingo, antes da partida contra o CRB, no Mineirão, pela segunda rodada da Série B do Brasileirão, o diretor de futebol Rodrigo Pastana disse que vai trabalhar para diminuir o “índice de rejeição” da torcida.
Dezenas de torcedores foram para a porta da Toca da Raposa II no sábado (5), para realizar um protesto pela vinda de Pastana. O executivo afirmou que tomou conhecimento da manifestação e que vai se empenhar para mudar a opinião da torcida.
“Eu tomei conhecimento sim (do protesto) e vejo com total respeito. É mais uma responsabilidade que eu tenho com a Nação Azul, de me empenhar cada vez mais e de mudar esses índices de rejeição. Eu torço para que, abraçados, no final da Série B a gente mude essa rejeição considerável que eu estou tendo”, disse.
A respeito da avaliação do elenco e a contratação de reforços, Pastana afirmou que ainda não foi feito “nenhum diagnóstico sobre o elenco”.
“Nós vamos fazer esse diagnóstico nas próximas três, quatro rodadas. Temos um jogo em cima do outro, já conversei com o Deivid, com o presidente, com o Toninho, que é o nosso chefe de análise de mercado, e com o próprio Felipe (Conceição, treinador) para que a gente rapidamente identifique quais são as lacunas. Se necessário, vamos fazer alguns reforços”, frisou.
Confira outras respostas de Pastana:
Improbidade administrativa na época em que estava no Grêmio Barueri
“Sobre a improbidade administrativa, ela vem de um convênio que o Barueri tinha com a Prefeitura de Barueri. Nunca fui funcionário público, eu era simplesmente sócio minoritário do clube. Nós fomos absolvidos de tal processo em 2018. O Ministério Público entendeu que realmente estava errado a forma processual como foi feita a acusação.”
Acusações de “esquemeiro” e “vagabundo” feitas pelo técnico Argel Fuchs
“Quanto às acusações do Argel, todo mundo que me conhece sabe que são totalmente infundadas. Ele vai responder na justiça por tudo que falou. Agora, uma coisa que realmente nos deixa indignados no Brasil é que quem acusa não precisa provar, quem se defende é que precisa provar. Então esse caso está entregue à Justiça e eu prefiro não comentar mais sobre ele.”
Jadson – quando estava no Coritiba, Pastana disse que não contratou o meia do Corinthians porque “as informações que colhemos é que ele não vinha ‘performando’ em treinamentos, que ele vinha tendo lesões, que eram lesões puramente por performance, que ele já não tinha o mesmo interesse de antes”
“Quanto ao Jadson, foi uma expressão equivocada da minha parte na época. São bastidores que a gente confere informações sobre todos os jogadores que são pleiteados pela comissão técnica, indicados por algum agente ou até mesmo pela nossa análise de desempenho, que é um departamento que eu uso muito. Na época, as informações não foram boas e eu me equivoquei em externar isso em uma coletiva, infelizmente, porque havia uma tentativa de pressão sobre qualquer tipo de contratação na época quando eu era executivo do Coritiba. Mas eu me desculpo com o próprio Jadson sobre isso.”