Por Ascom Prefeitura
A Lagoa Paulino, uma das principais lagoas entre as que dão nome à cidade, um dos nossos principais cartões postais e pontos turísticos, tem sofrido um grande problema com o acúmulo de lodo e materiais orgânicos. Um dos motivos se dá em função da época de seca, onde não ocorre a troca da água, que fica parada, propiciando maior proliferação de algas, conforme explica o engenheiro da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Turismo, Pedro Figueiredo. "O material orgânico, trazido por enxurradas em épocas de chuva e por ações da população em descartar resíduos na água, alimenta essas algas, que se multiplicam, gerando tal camada esverdeada sobre a superfície", explica.
Para o tratamento de efluentes, que são resíduos descartados no meio ambiente, são utilizados os aeradores, equipamentos que têm a função exclusiva de ampliar a capacidade de degradação da carga orgânica e, assim, oxigenar melhor a água. Entretanto, em um ato de vandalismo, os três aeradores que atuavam na Lagoa Paulino foram furtados, sendo necessário um novo processo licitatório para a aquisição de mais equipamentos. Enquanto isso, é realizada de segunda a sexta, duas vezes ao dia, o serviço de limpeza manual da orla da lagoa e de seu espelho dágua por uma equipe da Codesel.
De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Turismo, Edmundo Diniz, o problema está prestes a ser resolvido. "Já adquirimos outros dez aeradores, três vezes mais do que tínhamos. Agora estamos aguardando a instalação, que depende da chegada do cabeamento, e a expectativa é ainda para este mês", comenta. O engenheiro Pedro Figueiredo completa ainda que a Secretaria estuda a possibilidade da retirada de toda a água, limpeza do fundo e, após encher a lagoa novamente, realizar o peixamento adequado. "Principalmente com peixes que consomem essas algas", conclui. A Prefeitura de Sete Lagoas solicita a cooperação de todos para que não seja jogado lixo ou qualquer tipo de material na lagoa.